Os tempos são brutos.
Tempos de galhos secos, de florestas cortadas,
De vidas interrompidas e sofrimentos muitos.
Eu vejo tudo, eu sinto muito, eu sinto tanto...
Mas estou aqui, você está aí, aqui estamos nós.
Alguma razão haverá para isso. Há de haver!
Então, da minha matriz de nascença,
trago a crença no devir, no que deve vir a ser,
e a coragem de seguir adiante.
Eu também vejo sinais de brotações várias
e me encontro com seres que também se fazem
flor... flor e ser... todos os dias, de novo, apesar de tudo.
Maria Luiza Cardinale Baptista
(Foto: João Romanini)
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