Gosto muito de histórias. Delas, costumo guardar os melhores momentos, aqueles que me fizeram e fazem vibrar o corpo, arrepiar a pele, que acionam o mundo de emoções em mim. Gosto especialmente de cultivar as alegres intensidades, dos momentos e das lembranças das histórias vividas. O resto é nada, é e foi intervalo de tempo para as coisas boas, os beijos, os abraços, as trocas de olhares, as cumplicidades, o momento de alegria plena e máxima, a produção (de vida) compartilhada. Assim, tenho comigo guardados os momentos em que vivi alegrias, com as parcerias que fiz na vida. Apenas esses, os outros, não tão bons, costumo descartar. Servem apenas como experiência e substrato de sabedoria, para tentar não repetir. As cenas que valem são as de amorosidade plena, que constituem energia e potência para seguir Viagem, a Grande Viagem, em entrelaçamentos de amorosidade e bem-querer-bem! Como diz Jorge Drexler:
“Somos una especie en viaje,
No tenemos pertenencias, sino equipaje
Vamos con el polen en el viento
Estamos vivos porque estamos en movimento!”
Essa foto é de uma viagem, há alguns anos, a Portugal.
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